A vida é boa?

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Nossa maior dificuldade com a vida é que ela é quase boa, quase feliz, quase justa, quase satisfatória, quase razoável. Nosso trabalho, nossos bens, nossos prazeres, nossos amores são bons, mas nunca bons o bastante, é como se algo sempre escapasse no final e perdêssemos o principal. Somos como crianças que tentam – inutilmente – unir os dedos para impedir que a água escape entre eles. No fim, terminamos quase satisfeitos, quase felizes… e miseravelmente infelizes e frustrados.

Quem sabe, se nunca tivéssemos contato com qualquer fração desse algo bom da vida, então estaríamos livres das nossas angustiantes inquietações e simplesmente nos entregaríamos ao mais absoluto e inativo conformismo.

Entretanto, a vida não é assim e nós também não somos assim. Seguimos inquietos, a vida toda. Somos seres impelidos pelo anseio de viver uma experiência completa de amor, de justiça, de paz e de alegria. Se examinarmos profundamente nossos corações, saberemos que nossa maior dificuldade com a verdade na vida e o que nos deixa mais frustrados diante das coisas boas da vida não é que elas são falsas, claro que não. Nosso problema com elas é que são aparentes e incompletas.

O como a Bíblia explica a vida

Como a Bíblia explica, essa profunda intuição daquele “algo que sempre fica faltando” em tudo, existe em nós como uma lembrança, como um “sonho bom” de um outro tempo e de um outro lugar, quando a humanidade vivia na gloriosa presença de Deus. Conforme a Escritura, ao pecar, fomos “destituídos” dessa “glória”, de maneira que a “ausência” divina passou a se revelar “naquele algo” que sempre falta em tudo, até mesmo em nossos momentos mais notáveis ou em nossas experiências mais sublimes.

Em outras palavras, ao darmos as costas para o Criador, perdemos o que há de melhor na vida que vivemos diante da boa criação de Deus.“Alguma coisa” sempre “fica faltando”, mesmo nas maiores conquistas. Até quando realizamos os sonhos mais inspiradores, quando fazemos as viagens mais fascinantes ou quando vivemos os relacionamentos mais verdadeiros possíveis, no final, terminamos frustrados

ao perceber que algo escapou e nem mesmo somos capazes de explicar o que é. E se fôssemos capazes de examinar nosso coração com profundidade, saberíamos que vivemos uma incurável crise de abstinência da glória de Deus.

“Todavia, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher” (Gálatas 4:4). “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós”, e “nós vimos a Sua glória” e era a “glória de alguém que possui a natureza divina”. “Ele é cheio de graça e verdade” e “Todos recebemos da Sua plenitude, graça sobre graça” (João 1:14-18).

Quando criança, eu sonhava em crescer, em ser grande. Ficava imaginando como tudo seria diferente quando finalmente me tornasse adulto. O tempo passou, e o sonho tornou-se realidade. Era natural que acontecesse exatamente dessa forma. Crianças crescem porque foram potencialmente capacitadas a atingir o máximo de suas condições físicas, emocionais e intelectuais, e sempre será assim, a não ser que algo interfira nesse processo. Espiritualmente acontece algo semelhante, crianças espirituais também crescem porque há nelas um potencial a ser desenvolvido e uma determinada estatura que precisam atingir, a “estatura da plenitude de Cristo”.

Esta é uma notícia maravilhosa! Segundo a Bíblia, ao nascer de novo, cada crente em Jesus recebe uma nova vida espiritual e passa a experimentar um processo de crescimento e aperfeiçoamento que o levará à maturidade e à plenitude, e Deus jamais vai desistir até que alcancemos esse potencial.

Como Paul Tripp afirma em Em busca de algo maior , é muito bom saber que servimos “a um Deus insatisfeito, que tem em mente destinos que jamais escolheríamos por nós mesmos. É realmente uma coisa boa que Ele não se satisfará até que nos tenha exatamente onde nos criou e recriou para estar. A maioria de nós teria ficado alegre em ficar em casa, e muitos de nós encerraríamos a longa viagem antes dela ser concluída.

Mas o nosso Pai celestial não vai desistir até que cada um de seus filhos a tenha terminado.” Sua primeira tarefa nesta jornada será comprometer-se a dedicar um momento significativo de cada um dos próximos trinta dias para buscar a presença de Deus. Lembre-se, a regularidade é um elemento essencial no processo de aquisição dos bons hábitos que resultam das disciplinas espirituais.

Consagre-se! Se Deus está totalmente comprometido com o seu crescimento, então você precisa se juntar a Ele. Ore ao Senhor, transformem em uma aventura de devoção, uma preciosa oportunidade de edificação e crescimento na direção da plenitude de Deus em Cristo Jesus, o nosso Senhor.

A Doxabox fornecer ferramentas que podem te ajudar a desenvolver sua fé, aprofundar sua vida espiritual e contribuir para o seu momento íntimo de conversa com Deus. Um bom exemplo são os guias de doxologia, que contêm lições diárias, orações e ensinamentos de forma bastante simples, acesse também nossa playlist no youtube e adore ao Senhor!

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